Nesta madrugada (15), a repercussão de que a ditadura de Nicolás Maduro haveria através do seu ministro de Relações Exteriores oferecido oxigênio para os hospitais de Manaus e a resposta do governador do Amazonas para com a chancelaria venezuelana, foi considerado por analistas jogada política. Seria estratégico se aproximar dos mais aguerridos progressistas levantando a cortina de fumaça sob o governo em apuros quando holofotes estão direcionados para o se não corrupto, inapto gestor Wilson Lima (PSC).
Famosos fizeram saudações e agradecimentos a Venezuela como o ator Bruno Gagliasso que integrou movimento com outros globais chamado de "Respira Amazonas''. A ex-BBB Thelma, por sua vez, cobrou a FAB (Força Aérea Brasileira) transporte dos cilindros adquiridos em um mutirão de celebridades.
Agradecidos, sabemos que os nossos vizinhos do norte estão muito mais necessitados de ajuda, pois vivem sob a égide de um ditador. Se não fosse pelo êxodo de venezuelanos que adentram a fronteira brasileira diariamente, famintos e doentes e a falta de liberdade de imprensa que deixa a desejar qualquer confiabilidade dos dados; haveria condições de acreditar que o governo bolivariano poderia nos apoiar neste momento de real necessidade.
A empresa White Martins responsável pela produção de gás utilizado nos cilindros em falta, afirmou nesta quinta-feira que a demanda aumentou e não estava sendo possível atender mediante a necessidade do sistema amazonense.
Enquanto isso, influenciadores seguiram em movimento capitaneado por Felipe Neto nas redes sociais, viralizando uma conta do PIX com dados de pessoa física que estaria associada a organizações que prestam suporte na crise endêmica de Manaus.
Ao menos três governadores brasileiros, Helder Barbalho (MDB, Pará), Fátima Bezerra (PT, Rio Grande do Norte) e Renan Filho (MDB, Alagoas), ofereceram transferência de pacientes para seus estados. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, associou essa crise ao "resultado da agenda negacionista".
Órgãos do estado pedem que a Justiça determine que a União tome medidas para garantir o abastecimento de hospitais. O Governo Federal informou não conseguir atender com urgência o envio dos cilindros pela frota da FAB pela falta justamente de oxigênio.
Há previsão de chegada do socorro nas próximas horas - se puderem esperar…
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