Pré-candidato a deputado federal, André Sacco defende voto distrital e quer fortalecer saúde pública

Pré-candidato a deputado federal, André Sacco defende voto distrital e quer fortalecer saúde pública


Médico com mais de 40 mil cirurgias realizadas e ex-vereador de Osasco por quatro mandatos, André Sacco (PSDB) está de volta ao cenário eleitoral. No próximo mês de outubro, ele vai disputar um lugar na Câmara dos Deputados, em Brasília. Em entrevista exclusiva ao portal Notícias de Osasco e Região, o pré-candidato falou sobre seu retorno à política, as ideias que defende e pretende levar ao Congresso Nacional, e a importância do voto distrital para que a região tenha representantes identificados com as suas cidades.

André Sacco volta à disputa eleitoral com apoios de peso. Após anos afastado das urnas, ele recebeu o convite de partidos de esquerda e de direita para participar do pleito de 2022, mas foi no PSDB, seu partido desde 1996, que ele encontrou o suporte para entrar na disputa. Convidado pelos tucanos Rodrigo Garcia, Bruna Furlan, Rubens Furlan, Marco Vinholi, Cláudio Piteri e Silas Bortolosso, além do prefeito de Osasco Rogério Lins, André sentiu que era a hora de retornar à vida pública.

"Houve uma construção para que eu saísse candidato a deputado federal, em parceria com a Bruna Furlan à deputada estadual, fazendo com que o PSDB tenha em nós os seus representantes na região Oeste da Grande São Paulo. Hoje sou pré-candidato, mas a partir do próximo sábado, dia 30, com a Convenção Estadual do PSDB, minha candidatura será homologada pelo partido", explica Sacco.

Questionado sobre a atual representatividade de Osasco e região no Congresso Nacional, André Sacco se mostrou favorável ao voto distrital, sistema que permite a escolha de candidatos por região. Segundo ele, este modelo é o que mais atende aos interesses dos municípios e seus habitantes.

"Sou defensor do voto distrital. Só Osasco tem mais de 400 mil votos válidos e hoje, infelizmente, 50% vão para candidatos que não são daqui e não conhecem a realidade de Osasco e região. É legítimo porque o sistema eleitoral atual permite, mas precisamos conscientizar os eleitores de que votando nos candidatos da região eles serão melhores representados. Só assim vamos aproximar o eleitor dos eleitos. Eu, se eleito for, continuarei aqui, as pessoas vão me encontrar na rua, no meu consultório e vão poder dialogar comigo cara a cara, olho no olho", afirma ele.

"Vivemos na melhor esquina do país. O PIB da região Oeste move o Brasil, por isso precisa ter mais representantes na Câmara dos Deputados. Sozinha, a região Oeste tem potencial para eleger até sete deputados federais", completa Sacco.

Outra bandeira do pré-candidato é a saúde pública. André Sacco defende a revisão da tabela SUS, para que o governo federal aporte mais recursos junto aos municípios, melhorando a qualidade do atendimento oferecido à população.

"Vou defender a saúde pública. Temos que aperfeiçoar o atendimento olhando com carinho para os médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e demais profissionais da saúde. As tabelas de repasse federal para os estados e municípios estão defasadas há dez anos. Por isso os municípios não conseguem contratar e qualificar os profissionais que estão na rede pública, prejudicando diretamente o atendimento oferecido à população. Não tem mágica. A melhora no atendimento passa pela qualificação e valorização dos profissionais da saúde", explica o tucano.

André Sacco também defende a ampliação dos investimentos na educação, adequando a grade curricular dos alunos às atuais exigências do mercado de trabalho. Para o pré-candidato a deputado federal, o avanço tecnológico e o surgimento de grandes empresas de tecnologia não estão sendo acompanhadas pelo conteúdo aprendido pelos alunos em sala de aula.

"Você tem muitas vagas de trabalho, mas não tem profissionais qualificados para trabalhar nessas áreas. Isso breca o desenvolvimento do país", apontou.

Por fim, André Sacco defende a reeleição de Rodrigo Garcia para o governo do estado. “São Paulo é o carro-chefe do país e conduz o país. Ele não é conduzido. Mas para isso precisa de alguém preparado para o cargo de governador e, sem dúvidas, essa pessoa