O Animália Park, sensibilizado pela situação envolvendo os 258 alunos da Escola Estadual Prudente de Moraes, localizada no Bom Retiro, em São Paulo, decidiu oferecer uma experiência especial às crianças. O parque vai disponibilizar os ingressos e a alimentação para os estudantes, garantindo que eles tenham a oportunidade de vivenciar um dia de lazer e aprendizado.
A visita ao Animália Park aconteceu na última sexta- feira, dia 13, em Cotia (SP). A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo será responsável pelo transporte dos alunos até o parque.
O caso dos alunos ganhou repercussão após uma denúncia de cancelamento do passeio organizado pelo então diretor. Os pais haviam sido informados sobre o cancelamento com a promessa de reembolso dos valores pagos, que não aconteceu, gerando frustração e descontentamento.
Com a iniciativa, o Animália Park busca proporcionar um momento de alegria e compensação aos estudantes.
Relembre o caso para poder entender melhor o que aconteceu, com informações Portal G1 da Globo.
O diretor da Escola Estadual Prudente de Morais, localizada no Bom Retiro, no Centro de São Paulo, é acusado de roubar cerca de R$ 30 mil dos estudantes do colégio. A Polícia Civil realiza buscas para localizá-lo.
O dinheiro, pago pelos pais dos alunos, seria usado para um passeio de formatura do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental, cujo valor era de R$ 180 por pessoa.Como contam as famílias dos estudantes, a viagem a um parque de Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, foi organizada pelo próprio diretor — o docente Danyllo Elcio da Rocha Leite — e estava prevista para acontecer em outubro deste ano.Contudo, com a proximidade da data, o diretor avisou que o passeio teria que ser adiado para o próximo mês, já que o número necessário de aderidos não tinha sido atingido. Ele sugeriu, ainda, que os pais comprassem uma rifa adicional de R$ 1 para ajudar no custeio da viagem.
Mesmo com o pagamento adicional, Danyllo anunciou que a viagem não poderia acontecer e afirmou que devolveria o dinheiro.
O diretor chegou a mandar um QR-Code no grupo de mensagens dos pais para o valor ser devolvido. Posteriormente, avisou que as contas da escola estavam com um "probleminha", pediu desculpas e informou que, apesar da demora, o dinheiro voltaria aos pais.
Entretanto, Danyllo pediu para deixar o cargo de diretor sem devolver os R$ 30 mil. Os pais relatam que não conseguem encontrá-lo deste então.
Para Emília Vela, mãe de um dos alunos, o dinheiro vai fazer falta. "Eu não acho justo ele sumir", afirma. "Eu paguei com muito custo, muita dificuldade, porque meu filho queria passear".Já a mãe Ligia Caseiro conta que ficou surpresa com a atitude do diretor já que os pais confiavam nele. "Foi um ano dele contribuindo com a melhoria [do colégio]. Ele fez já ter o piso da escola, a gente achou isso bacana, tava linda até então. Aí, esse ano, ele vai e faz uma coisa dessa, é indignante", desabava.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) afirmou que a Diretoria de Ensino do Centro registrou um boletim de ocorrência e apura o caso para identificar os responsáveis. Além disso, a pasta explicou que, como foi o próprio diretor da escola quem pediu para sair do cargo no fim de novembro, autorizou a sua exoneração nesta semana e só soube da denúncia nesta terça-feira (3), um dia depois da exoneração. Por fim, a pasta esclareceu que Danyllo já responde a uma apuração preliminar que pode resultar em um afastamento definitivo dele do serviço público.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o 2º Distrito Policial, do Bom Retiro, está trabalhando para encontrar o diretor e levantando o número exato de vítimas e testemunhas.
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