Os metroviários de São Paulo decidiram, na noite de hoje, que não vão paralisar suas atividades após passarem mais de três semanas em estado de greve na capital paulista.
A decisão da categoria, que trabalha nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, administradas pela STM (Secretaria de Transportes Municipais de São Paulo) foi tomada após uma segunda rodada de negociações com o governo de São Paulo, mediada pela Justiça do Trabalho.
A proposta aceita pela categoria e pelo metrô foi de a segunda parcela da Participação de Resultados da empresa fosse de uma média das propostas apresentadas pelos dois lados, de R$ 2.375, com valor também entregue aos demitidos após o ano de 2019
A negociação também determinou que o desconto de dois dias de salário e de descanso remunerado, feito durante campanha salarial, também será devolvido.
" Nesta campanha, os trabalhadores estão de parabéns. Os companheiros estão com orgulho de ter feito essa campanha até agora. Usaram o adesivo, pouquíssimas pessoas mantiveram os uniformes, a mobilização da categoria foi impressionante", afirmou Altino de Melo durante assembleia realizada na noite de hoje.
Por fim, o governo se comprometeu em apresentar um estudo em relação à alteração de critérios de steps (uma espécie de plano de carreira), de promoções e progressões atrasadas em até 30 dias, prazo que pode ser estendido por mais 30 dias.
Uma comissão de três funcionários da companhia deve ser formada para apresentar ideias dentro desse estudo.
Informações Uol Notícias
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